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4 de fevereiro de 2011

Baixa - Castelo de S.Jorge

Comecei meu passeio em Lisboa mais precisamente na Rua das Portas de Santo Antão, local repleto de restaurantes para turistas. Evite. É chato passar por lá e ficar ouvindo aqueles caras na porta perguntando se você é brasileiro, italiano ou inglês, oferecendo comidas típicas como se você nunca tivesse visto uma posta de bacalhau na vida.

Apesar de ali estar o Gambrinus, restaurante de frutos do mar recomendado em todos os Guias que li sobre Lisboa. De repente tem até uma ótima comida, mas não é um local onde você verá gente bonita. Local tradicional que pode valer como estudo antropológico e patrulhamento estético. Para quem não sabe ... patrulhamento estético é basicamente falar mal das roupas dos outros.

Voltando ao Gambrinus ... mesmo recomendado saltei fora do lugar. Achei nojento. Nada contra esse restaurante específico, mas é comum na cidade a exibição nas vitrines dos restaurantes de peças de carne e pescados. Tudo cru. Tudo enorme. Tudo um nojo.


Castelo visto da Praça da Figueira
Foto: Nara Franco

Meu destino neste primeiro passeio era o Castelo de São Jorge que já na Praça da Figueira podia ser admirado. em todo o seu esplendor. Aberto ao público 365 dias por ano, o Castelo de São Jorge oferece ao visitante uma ampla e linda vista da cidade. 

Depois de me perder pelas ruas de Alfama (e isso não é uma letra de fado!), acabei chegando lá no fim da tarde. Não recomendo. Melhor visita-lo pela manhã. Há jardins, mirantes, um belo café. Acredito que num belo dia de sol e com mais tempo o passeio renda mais.

A história do Castelo remonta à fundação da cidade de Lisboa. Construído pelos muçulmanos em meados do século XI, a fortificação integrava o complexo da alcáçova islâmica de Lisboa, constituída pelo castelo (com uma função exclusivamente de defesa), pela zona palatina (paço do alcaide mouro) e por uma zona residencial para altos dignatários da administração.

Após a conquista de Lisboa, em 25 de Outubro de 1147, por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, até ao início do séc. XVI, o Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo. Transformado em Paço Real pelos reis de Portugal, ampliaram-se e adaptaram-se os espaços antigos, construíram-se outros novos, instalou-se o Rei, a Corte e o arquivo régio numa das torres do castelo, receberam-se personagens ilustres nacionais e estrangeiras, realizaram-se festas e aclamaram-se Reis (tudo isso segundo o site Visit Lisboa - www.visitlisboa.com)

Uma vez lá, veja a estátua de D.Afonso Henriques, que fica logo na entrada. Aproveite para tomar um café (que em Portugal custa menos de 1 euro!) no Café do Castelo. Há por lá ainda um sofisticado restaurante de comida portuguesa chamado Casa do Leão. Como não fui, não emitirei opinião. Mas se você tiver interesse o contato para reservas é +351 218 880 154. E-mail: reservas.restaurantes@pousadas.pt.

Pelas ruas de Alfama com a
língua no pé!
As opções de "lazer" no Castelo são poucas. Como não sou muito fã de arqueologia e ruínas e ainda por cima cheguei lá botando os bofes para fora, não considerei a visita na categoria “essencial”. É bonito? Sim. Pela vista quase panorâmica da cidade, pelos pavões correndo pelo jardim e pelo prazer de estar de fato em algo que foi num passado distante um castelo (ou o que sobrou dele) como aqueles que vemos em filmes sobre os tempos medievais.
E só, tá?


Serviço!
A entrada custa 7 euros. Estudantes e maiores de 65 anos pagam 3,50. Crianças até 10 anos não pagam. Atenção para o horário que muda de acordo com a estação do ano: de 1º novembro a 28 fevereiro das 9h as 18h00; de 1º de março a 31 outubro de 9h às 20h. A
Última entrada é permitida até 30 minutos antes do horário de encerramento.

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