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11 de abril de 2011

Café Nicola

Terra dos cafés, Lisboa oferece
ótimas opções. Como o Nicola e
A Brasileira (foto).
Foto: Nara Franco

Toda viagem requer método e organização. Gosto sempre de ler guias, conhecer o terreno onde irei pisar. Mas é importante ter em mente que viagens também são feitas para descansar e quebrar rotinas. Claro que sempre vale a pena tomar o café do hotel, já incluso na diária. Porém, ah! porém, nada como dormir até dizer chega e sair para tomar café sem compromisso, descubrindo novos lugares. 

Importante lembrar que férias é tempo de descansar e se você, como eu, fizer a besteira de andar como um camelo nos primeiros dias e ficar praticamente imobilizada de dor, dormir uma manhã sem compromisso é bem restaurador. 

Depois do dia pedreira em Belém e da noite regada à cerveja, acordei às 11h, tomei aquele banho e parti para o centro do Rossio. Chegando à Praça Dom Pedro IV procuro entre as muitas opções de restaurantes e cafés um bom lugar para sentar, beber um café (para esquentar porque fazia um frio medonho, apesar do sol) e matar a fome. Minha escolha foi o tradicionalíssimo Café Nicola, um ícone de Portugal. 

Mesmo com a tentação de ficar do lado de fora, corri para dentro pois o frio não dava trégua. A garçonete era super simpática e me recebeu cheia de sorrisos apesar do adiantado da hora. Pedi um expresso, que chegou no ponto, delicioso. Para comer, omelete. Detalhe importante: omelete em Portugal vem com batata frita. Então preste um pouco de atenção ao pedir. Eu devia ter perguntado antes o que vinha, porque comer batata frita de manhã (e só deixa de ser manhã quando eu almoço) não é algo que eu aprecie. Mas fui inocente achando que omelete lá é como aqui. Na verdade até é, mas vem com batata frita e uma saladinha de cenoura e beterraba raladas (que eu deixei no prato para uma super supresa da garçonete). 

Mas vamos falar um pouco do Café Nicola, que vale o café pela fachada art deco e balcão cheio de salgadinhos enormes e tentadores. Aberto desde 1929, o Nicola era ponto de encontro da intelectualidade lisboeta. O poeta Bocage era frequentador assíduo e hoje conta com uma estátua no local. Justa homenagem.

Foi uma ótima experiência que fechei com mais um café e água com gás. Delícia! Estava pronta para mais um dia de passeio.

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