Para viajar basta existir
Uma vez existindo viajamos bastante. A frase acima tem como autor o poeta Fernando Pessoa, símbolo máximo de Portugal. São poucos os lugares tradicionais de Lisboa - cafés, bares, livrarias, restaurantes, praças - que não o citem como personagem. Pessoa é sinônimo de orgulho para os portugueses. E tem de ser mesmo.
Um dos lugares mais deslumbrantes da capital portuguesa é o Mosteiro dos Jerônimos. Em seu claustro está o túmulo do poeta. Na foto ao lado, vejam que apesar do local solene a mocinha aqui estava toda risonha. Já estava pensando no pastel de Belém que comeriam logo ao fim do passeio ...
Pois bem .. não há quem não pare ali para sacar uma foto e ler os versos do poeta em suas mais diversas formas de autoria. Pois Fernando Pessoa não era ele o tempo inteiro. Pessoas escrevia sob diversos heterônimo e a lápide de seu túmulo - de quatro lados - trás outros versos do autor assinados não pelo seu nome de batismo.
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935) cresceu na África do Sul, para onde se mudou aos sete anos em
virtude do casamento de sua mãe. Pessoa foi alfabetizado em Inglês e até publicou obras na língua inglesa. Contudo, ninguém difundiu melhor o idioma português do que ele.
Pessoa foi também Álvaro de Campos, Alberto
Caeiro, Ricardo Reis e Bernardo Soares. Morreu jovem, aos 47 anos, na cidade onde nasceu e que amava como poucos. Seu corpo foi transladado para o claustro do Mosteiro em 1985, sendo seu túmulo de autoria do Mestre Lagoa Henriques.
Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflete
o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes
é alegre e a canção dos povos alegres é triste.
o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes
é alegre e a canção dos povos alegres é triste.
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