Um pouco de história: a fundação do Convento da Madre de Deus, no sítio de Xabregas, ficou a dever-se à vontade da Rainha D. Leonor (1458-1525) em construir um mosteiro dedicado, na sua origem, a Nossa Senhora dos Prazeres, para albergar freiras clarissas.
Do traçado original do primeiro edifício do convento da Madre de Deus, permaneceu, no interior, uma sala com teto de alfarge (termo árabe que designa teto de madeira lavrado) emoldurado por um cordão.
D. Leonor fundou, em 1509, este conjunto monástico que pertencia à Casa da Rainha.
D. João III ordenou uma segunda remodelação, incumbindo o arquiteto Diogo de Torralva uma nova igreja de maiores dimensões (1550), correspondente à atual, convertendo-se a velha igreja em Casa do Capítulo. Estas obras arrastaram-se até finais do século XVI.
O lugar é pequeno, mas lindo. Há altares como esse da foto, onde vemos Santo Antonio, misturando elementos barrocos emoldurados por grandes painéis de azulejo. Simplesmente deslumbrante. Durante o século XVII, a nave e a capela-mor foram decoradas por vários pintores, entre os quais se inclui André Gonçalves, autor de várias telas e também da pintura a óleo sobre tela do arco triunfal.
Mesmo que tudo seja irrelevante diante da beleza do lugar, o importante é se deixar levar pelo clima silencioso do local, que mistura pintura, azulejos, trabalhos em madeira. Tudo de extremos bom gosto. Fim do passeio é hora de saborear um café ou comprar um mimo na loja de souvernir do museu, cujos preços são um pouco salgados.
Source: [http://www.museumwnf.org/baroqueart/database_item.php?id=monument;BAR;pt;Mon11;2;pt&cp
]
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