Foto: Wikipedia |
Sou devota de Santo Antonio. Minha família toda é. Saí do Rio já com a obrigação de levar para minha mãe algum souvenir do santo a quem todos nós pedimos apoio quando as coisas apertam. Em Lisboa não é difícil ver citações a Santo Antonio, mesmo sendo ele de Pádua, na Itália. Mas esse já é outro papo.
Hoje, resolvi pegar meu caderno de viagem (até então estava escrevendo tudo de cabeça) e lembrei que na complicada subida até o Castelo de São Jorge, acabei visitando a Igreja de Santo Antonio da Sé.
Ela fica muito perto da Sé. Muito mesmo. Super simples, nada grandiosa ou chamativa. Mas esconde um tesouro, que infelizmente não se pode fotografar.
Reza a lenda, amigos, que ali ficava a casa onde Santo Antonio nasceu. O local ficava perto da muralha que protegia a cidade na época da idade média. A igreja é muito simples, muito pequena e muito silenciosa. Há um pequeno museu dedicado ao santo, que merecia do governo português uma homenagem digna de sua popularidade. Afinal, Santo Antonio é um dos santos mais populares do mundo e o museu é micro.
A cripta com entrada pela sacristia é tudo o que resta da igreja original que foi destruída pelo terremoto de 1755. Só para lembrar: tudo ou quase em Lisboa tudo foi refeito depois dessa tragédia. A nova igreja foi iniciada dois anos em 1757 sob a direção de Mateus Vicente, arquitecto da Basílica da Estrela. Um dado curioso: a Igreja foi parcialmente paga pelas crianças que pediam "um tostãozinho para o Santo António".
A estátua do Santo que fica em frente à igreja foi abençoada pelo Papa João Paulo II durante uma visita ao país em 1982. Em 1995, a igreja foi renovada para o aniversário de 800 anos do santo.
Serviço:
Endereço: Rua das Pedras Negras 1
De metrô: linhas verde ou azul na estação Baixa/Rossio
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