Bem antes de a novela Salve Jorge colocar a Turquia na vida dos brasileiros, o país já era alvo de viajantes. O apresentador Zeca Camargo, quando rodou o mundo pelo Fantástico, afirmou que Istambul é o lugar mais bonito que ele havia estado. Não conheço, mas li muito e conversei com várias pessoas que estiveram por lá.
O vento salgado do Bósforo é, certamente, uma das atrações da cidade. Mas, para nós brasileiros, a pergunta que fica é: o que se come por lá? Somo acostumados com os fast foods da vida e nossa culinária árabe ou ligada a essa área se resume a kibes e esfihas.
As cozinhas de Istambul estão repletas de artistas - chefs que podem fazer as coisas de uma beleza inimaginável com berinjelas e cordeiro. Vou me ater a esse tema pois um dos prazeres de viajar é descobrir novos sabores.
A maior de todas as tentações turcas é o "raki", um licor de anis. Como muitas coisas turcas, o raki é muito parecido com o seu homólogo grego, o "ouzo". Independente da briga entre os dois países para saber se o raki é melhor que o ouzo, a bebida serve como aperitivo. Bebe-se o raki antes das refeições e durante uma boa conversa entre amigos. Assim como o pisco para o Chile e a tequila para o México, falou em raki, falou em Turquia.
Reza a lenda que todo visitante deve ter uma "noite de raki" em Istambul. A ressaca, contudo, será forte. Bem forte.